Todo ano eleitoral no Grêmio a receita se mantém,
principalmente se o time estiver na ponta de cima da tabela brigando pelo
título ou Libertadores, os acontecimentos se repetem e vão desde manchetes na
imprensa do RS sobre técnicos ameaçados de prisão (vide Roth em 2008 por evasão
de divisas), até Luxemburgo não poder exercer a profissão de técnico por não
ter inscrição no conselho de educação física.
Mas
infelizmente, engana-se quem pensa que o maior mal ao clube e à política é
proporcionada pela imprensa. O maior mal é feito pela torcida.
Nessa
época, movimentos políticos pró e contra começam a se manifestar e articular
suas jogadas e no calor da disputa muitas vezes acabam esquecendo a quem
prejudicam, o Grêmio.
O
cenário político do clube é um microambiente da política brasileira, e não digo
pela corrupção, mas sim pelo combate deplorável que geralmente é travado,
denegrindo a imagem da torcida, do clube, depreciando a marca Grêmio e muitas
vezes criando crises que podem sim afetar o grupo de fora para dentro.
E
quando digo que a torcida acaba fazendo mal ao time, me refiro aos embates
travados, muitas vezes por torcedores comuns que nem na política estão e acabam
contaminados pelo ódio oriundo das brigas políticas e seus egos, e claro também
pelos cabos eleitorais que muitas vezes preferem secar o time para ter do que reclamar, ou então encobrir falhas claras, ao invés de corrigi-las exemplarmente, vivendo em um mundo paralelo perfeito.
Gremistas,
essa época se aproxima! Não sou ninguém para pedir isso, mas apenas faço um apelo para
que pensem no Grêmio sempre em primeiro lugar, temos um campeonato pela frente,
nada de cair na onda da boataria e da lenha na fogueira posta pelos caça
cliques esportivos da imprensa gaúcha (não generalizo, falo daqueles que fazem isso) e dos maus exemplos políticos!
Saudações Tricolores
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