A cada gota de lágrima derramada
por nós entre 2004 até os últimos dias na fila, o Diabo sorria, e não era
porque estava feliz pelo nosso sofrimento, mas sim porque era a maneira de nos
fortalecer e demonstrar a dimensão desse clube quando o triunfo fosse
alcançado.
É
inegável que o tamanho desse campeonato é diretamente proporcional ao hiato
entre as conquistas, a forma como ele foi conquistado foi de um time
avassalador em campo, inspirado divinamente pelos céus: entra em campo o
torcedor Deus.
O
campeonato teve a dramaticidade digna do jeito que o Diabo gosta: com seus
vilões, mas paradoxalmente os mesmos se tornaram heróis graças as mãos divinas
de Deus. O que falar do ano dramático e muito criticado de Bolaños, o autor do
primeiro gol da competição contra o Atlético paranaense (se não fosse esse gol
não seriamos campeões), e também do último gol da competição; de Grohe que de
frangueiro que não sabia sair do gol e braços curtos a pegador de pênaltis; do
Capitão Desumano frouxo que virou o dono do meio campo: barbudo como De Leon e
com sobrancelhas delineadas ao seu estilo; dos laterais contestados e colocados
à prova em todo campeonato sobressaíram aos adversários; do Luan soneca que fez
um dos gols mais lindos do ano; de Pedro Rocha que nem jogador de futebol era e
virou o HEROI da conquista; do Wallace que era mascarado e se tornou o motor do
meio campo; do Ramiro anão que só servia pra jogar pebolim e se tornou gigante
quando preciso; do Pança de cadela preguiçoso, vagabundo e ex que se tornou o
melhor meio campo do Brasil: o maestro; e por último da dupla que simboliza
esse texto, os guardiões da Copa, Geromel e Kannemann: a personificação de Deus
e do Diabo (nessa ordem) em campo.
O
Grêmio foi campeão da maneira mais grandiosa, bonita e sofrida, como é a sua
cara, como se fosse escrita pelos maiores gremista de todos, e de fato foi: por
Deus e pelo Diabo.
Solte
o grito torcedor: Somos PENTA CAMPEÕES!
Saudações Tricolores
@Tiago_A77aque
Nenhum comentário:
Postar um comentário