segunda-feira, 30 de julho de 2012

O banco dos ausentes


Nesse sábado o Grêmio entrou em campo para jogar contra o Coritiba cheio de problemas para a cabeça do técnico Luxemburgo. As ausências de Souza e Kléber do time titular e a impossibilidade de escalar Leandro e o recém chegado Bertoglio. Quem tinha o mínimo de bom senso já sabia que o jogo não seria fácil, ainda mais depois da confirmação de que as reposições para os suspensos seriam Léo Gago e André Lima.

O primeiro tempo da partida não foi dos piores para a ambição gremista, afinal um time com desfalques conseguir 1 ponto fora de casa contra o Coritiba não era nada mal. O jogo estava amarrado, sem grandes chances para nenhum das 2 equipes. Mas o pior estava por vir e seria anunciado no intervalo...

Zé Roberto e Elano fora! Isso mesmo, os 2 ao mesmo tempo... Como Juan Savedra já havia questionado aqui no blog, o que seria de nós quando não tivéssemos esses jogadores em campo? A resposta foi colocada em prática por Luxemburgo e com requintes de crueldade. Marquinhos e Vilson foram os escolhidos para substituí-los.

Até nem culpo tanto Luxemburgo, pois ele olha para o banco e o vê vazio. Não temos alí alternativas para mudar um placar, isso é impossivel com as atuais peças de reposição que são muito inferiores aos jogadores titulares. O nosso banco é como o da Praça é nossa, não sai nada de produtivo.

O Grêmio obviamente caiu de rendimento no decorrer da segunda etapa e começou a chamar o Coxa pra cima, Fernando cometeu uma falta em frente a meta tricolor e aos 15 minutos o Grêmio sofreria o primeiro gol da partida numa pancada de falta.

Lá na frente o Grêmio estava isolado, desde o inicio do jogo. André Lima jogava ao seu estilo, sempre fazendo parede (parede porque a bola sempre bate e volta), matava TODAS as jogadas que passavam por ele e dificultava a participação de Moreno. Só numa bola parada pra conseguirmos, e foi aí que André Lima fez o milagre, de cabeça numa bola parada o Grêmio conseguiu o empate.

Luxa tentou fazer o que mais se aproximava do ideal, colocar um jogador de mais movimentação e habilidade no ataque. Sacou a parede Imortal e colocou Rondinelly, boa tentativa, porém nenhum pouco eficaz. De nada adiantou.

O Grêmio numa falha de marcação, deixou Leonardo do Coxa chutar da entrada da área no finalzinho do segundo tempo... Gol matador do Coritiba, perdemos no final!

A prova da falta de grupo, Luxemburgo tem um banco cheio de Marco Antonios, são vários jogadores invisíveis que formam o banco dos ausentes. São jogadores comuns que não se comparam aos titulares. O campeonato é longo e não perdoa grupos fracos. Nos falta reposição, infelizmente.

Juro que não queria concordar com o Juan Savedra, mas desse jeito parece que realmente ele está certo. Teremos que contar com a "sorte" para não perdermos mais de 1 jogador importante no mesmo jogo. Mas também não podemos fazer terra arrazada onde não há! Temos uma tabela boa até o final do primeiro turno e vamos crescer até lá, é importante somar o máximo possível dos pontos, pois logo no início do segundo turno teremos só pedreira.

Fica o recado, não se iludam! Tanto para o bem, como para o mal. Calma, porque ainda tem muita água pra passar por baixo da ponte.

Amanhã teremos post bombástico sobre a pior contratação do RS e quem sabe a opinião do leitor. Até


Críticas, dúvidas e/ou sugestões   

4 comentários:

  1. Se o Grêmio fizesse um gol antes de tomar, aos 44 do 2º, o elenco do time seria dimóis. Como levou ao invés de fazer, o elenco é ruim. Torcedor é passional [/mestre roth].

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  2. Continuaria fraco, teria apenas empatado enquanto se fosse com todos titulares teriamos chances claras de vencer.

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  3. Mas mesmo desfalcado o Grêmio teve chance de ganhar champs, perdeu chances claras, como sempre perde, e perdeu um gol feito com o Marquinhos. Acontece, era um jogo aberto, com muitas possibilidades.

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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